sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Terrário de Hilídeos- Parte 2

   O Terrário está sendo um sucesso. Já faz uma semana desde a captura e nenhuma das pererecas morreu até agora.
  O comportamento delas é realmente noturno, durante o dia 4 se abrigam entre as folhas altas e as outras 4 permanecem escondidas na terra úmida e/ou sob folhas caídas. Engraçado que elas não costumam entrar na água, apenas uma vez notei que uma delas estava na borda da piscininha.
  Elas estão sendo alimentadas uma ou duas vezes ao dia com drosófilas. A quantidade de alimento varía de acordo com a disponibilidade de exemplares que aparecem na minha cozinha (rs). A captura das drosófilas é bem simples: coloquei em um pote de plástico um pedaço de manga, alguns pedacinhos esmagados de banana e várias cascas delta. Esperei o potinho ficar com várias, tampei e soltei-as no terrário. Durante o dia não foi possível observar a caça, mas durante a noite, principalmente ao intardecer pôde-se notar que todos os 8 indivíduos se dedicaram a pega-las. A caça é bem diferente do que eu esperava, tinha certeza de que elas teriam línguas como as dos sapos (Protáteis), mas na verdade essas pererecas abocanham suas presas. Ao perceber a presença das Drosófilas elas escolhiam galhos baixos e ficavam em alerta, de repente saltavam no vidro e tentavam abocanhar sua presa, que muitas vezes saía voando. Quando elas saltavam no filme plástico logo caíam de costas (pobrezinhas, eu dei muita risada), pois as ventosas de suas patinhas não se mostraram eficiente para grudar no plástico.
   Percebi uma coisa nojenta mas cômica: no vidro do terrário e em algumas folhas têm cocozinhos delas, que por coincidência é do tamanho das Drófilas que elas comem. 
   Por causa do tempo que passou o pote com frutas ficou cheio de larvas, por essa razão tempei-o com uma gaze e um elástico, assim criando um 'bersário' de mosquinhas... mas infelizmente poucas larvas estão sobrevivendo. Imagino que a manga tenha atrapalhado um pouco o pH do criadouro, pois as larvas apenas se desenvolveram nas cascas de banana (a manga a esta altura está absurdamente nojenta). Devido ao relativo fechamento deste pote, coloquei outro do lado, aberto, com cascas de banana e um morando fungado (tudo pelo bem da ciência! rs). As Drosófilas coletadas estão maiores do que as das primeiras coletas (talvez porque a disponibilidade de alimento esteja maior). Com medo de que as pererecas não estejam comendo o suficiente minha mãe e minha vó quiseram aumentar o número de potes com cascas (atitude bem tipica de mãe e vó, mas não esperava para com os hilídeos). Minha mãe colocou um pote com cascas, minha vó com pedaços de banana em rodelas. Eu juntei as cascas ao pote anterior mas deixei as rodelas de banana no potinho da minha vó. Pode-se perceber que as bananas quase não foram tocas, havendo uma certa preferência pelas cascas e nenhum interesse pelo morango (já era esperado, ele estava fungado). Hoje tentarei pegar Jataís para diferenciar a alimentação e ver o que acontece.

by Amanda

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